Acessar a Praça XV é bem fácil,sendo o metro a melhor forma,sobretudo descendo na Estação Carioca.Senti ,no entanto,que a policia militar não se fazia presente,o que me preocupou por causa de minha aparencia de gringo e minha camera/ipad.
Comecei pelo Paço Imperial,onde a exposição Oscar Niemeyer clássicos e inéditos está sendo realizada.Lamentei pelo tipo de acervo que não pudesse ser fotografada.todas as informações eram bilingues e a exposição apresenta grandes obras existentes e algumas que ficaram no papel.
Senti um pouco de falta de interatividade mas gostei de aprender um pouco mais sobre o gênio da Arquitetura,sobretudo prédios que já visitei sem saber da autoria do Niemeyer,como a sede do PCF e do Jornal Humanité,em Paris.Lembrei com alegria da Universidade de Constantine ,na Argélia,uma das únicas referências ao Brasil naquele país,durante o exílio de meus pais.A exposição funciona de terça à domingo do meio dia às 18 horas.Como ninguém é de ferro,reolvi parar para um lanche/almoço no Bistrô do Paço.Estava bem cheio mas tinha lugar:pedi quiche de queijo,uma taça (veio mínima assim como o quiche) de vinho branco importado(sem informar a procedência) embora servido na garrafa e comi de sobremesa uma torta de chocolate excelente mas em miniatura.Tudo por 48 reais,que me pareceu caro mas que fazia parte do passeio...
Logo,me dirigi para a segunda exposição do Paço,também gratuita Ocupação Zuzu,que vai até novembro de 2014.Sempre ouvi falar em casa do Stuart ,filho dela,cujo corpo nunca foi encontrado.Ele morou com minha irmã Beatriz Boiteux.A exposição fala do luto de Zuzu,que se reflete em suas criações mas também da revolução que fez na moda brasileira.Pena que não pude fotografar nada.
Logo,fui ,para o Centro Cultural Banco do Brasil,para uma nova exposição:a de Salvador Dali,também gratuita que vai até o dia 22 de setembro,de quarta a domingo ,das 09 horas às 21horas.Havia uma fila externa,bem organizada e esperei uma hora para entrar.Existe também uma fila preferencial para a melhor idade e portadores de necessidades especiais.A exposição pode ser fotografada sem flah e os grupos ingressam a cada 15 minutos,com 60 pessoas.Todas as informações em inglês e português,folhetos bilingues sobre a exposição mas faltou mais informações no principio sobre Dali,embora existentes.E uma forma também de melhorar a percepção cultural do publico.A exposição integra as comemorações dos 25 anos do CCBB e apresenta 150 obras,oriundas das principais instituições espanholas colecionadoras do pintor espanhol.
O Rio de Janeiro,conhecido muito mais por seus atrativos naturais é hoje um exemplo de organização e empreendedorismo em suas exposições e mostras,como a Casa Real,que ocorreu recentemente em Vassouras,na Fazenda São Luis da Boa Sorte.