05/03/2021

Visitando a CasaCor 2021 que completa 30 anos no Rio
































 

A icônica casa da família Brando Barbosa,no jardim botânico,na zona sul do Rio é o local escolhido por Patricia Quentel e Patricia Mayer,para sediar a edição comemorativa de 30 anos da CasaCor,edição Rio.O local é de uma beleza única e ali estive para algumas festas no passado.A primeira percepção que tenho é a dificuldade de estacionamento.A organização não previu nenhum apoio para os que vão de carro.Acabamos estacionando numa das ruas paralelas e nos dirigimos ao evento.

O ingresso custa setenta reais a inteira e trinto e cinco a meia.O processo de compra é feito pela internet mas a existência de um pin que chega por email e deve ser incluído,não a torna tão fácil,como deveria.Logo,na entrada me deparo com as informações oficiais do evento e sinto a falta dos idiomas inglês e espanhol.Os seguranças extremamente profissionais e educados nos dirigem para a entrada ,nos solicitando higienizar as mãos antes.

O processo de check in é rápido mas o colaborador que está sentado no momento ,na bilheteria,não é dos mais cortês.Ignora,por exemplo a gratuidade do guia de turismo credenciado e diz que a mesma normalmente é dada para grupos e não individuais.É acudido por uma senhora do lado,que autoriza a entrada.Sinceramente,faltou discernimento.

A visita é agendada mas não há nenhum folheto orientacional para a mesma.Entramos e iniciamos pelo primeiro andar.Os colaboradores que se encontram em cada sala são de uma competência única e ávidos por compartilhar informações sobre cada ambiente,decorado por um dos arquitetos que compõe a mostra.Passeamos por locais ora criativos,ora normais ,que não podem ser fotografados,excetuando por celular .Todos os protocolos de segurança estão rigidamente colocados em prática. É possível ficar 2 horas dentro da casa,o que é suficiente e a permanência nos jardins ,que por sinal são lindíssimos e muito bem cuidados,sem tempo pré estabelecido.Na beleza  do paisagismo da CasaCor,encontro a sensibilidade e maestria  de Ricardo Portilho  .Seguimos para o segundo andare  continuamos nossa experiência de arte tematizada.A casa é muito ventilada e todos portam máscaras o tempo inteiro.Devo confessar que me sinto muito seguro.Acredito,apenas,que a sinalização interna poderia ser mais visível e de orientação do sentido da visita.

São quase 14 horas e sentimos fome.Nos dirigimos para o restaurante.Poucas mesas ocupadas .O cardápio com QR code,que aliás está presente em quase todos os ambientes mostra uma cozinha contemporânea.Os preços não são baratos e o serviço demorado e se percebe que há ainda falta de entrosamento no produto final.Peço um drink de gin ,feito pelo único barman,que chega junto com a coca cola de meu acompanhante sem gelo.Os pasteis são minúsculos e o de queijo está vazio.Com fome,nos dirigimos a um outro espaço para lanches,onde o gentil gerente angolano nos acolhe com um  sorriso.É um outro mundo:os colaboradores que além da mascara ,com a proteção facial em acrílico foram treinados e tentam em cadamomento superar nossas expectativas.Os sanduiches de carne assada e salmão chegam deliciosos e com um serviço nota dez.Estamos sentados ao redor de uma piscina e respiramos competência.Que diferença,devo confessar.A empresa Métiers que opera os serviços é um case de sucesso.

É hora de nos despedirmos.Volto para casa ,no meu dia semanal de desconfinamento feliz e que devo sugerir tal experiência para todos que estiverem no Rio e se sentirem à vontade para uma saída com segurança e beleza.Quero sugerir que seja colocado em prática um preço especial para moradores do Rio.Parabéns aos organizadores,patrocinadores,colaboradores diretos e indiretos,arquitetos e sintam-se abraçados por nos proporcionar esperança e amor pelo que fazem!

 


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