Moro numa Cidade Maravilhosa, cheia de locais pouco conhecidos ainda mas de uma beleza única. Ontem, resolvi conhecer Barra de Guaratiba, mais precisamente o Sitio de Burle Marx e a Pedra do Telégrafo.
O sítio de Burle Marx é um exemplo de como o serviço público pode funcionar e muito bem.As visitas devem ser agendadas pelo telefone 21-2410.1412 ou pelo e-mail srbm@iphan.gov.br. As visitas acontecem de terça a sábado, são sempre guiadas por monitores locais e são realizadas em 2 horários: 09h30min e 13h30min, durando 90 minutos aproximadamente.
O ingresso custa 10 reais e há meia entrada para estudantes, crianças e adultos a partir de 60 anos. O acesso é fácil: há uma estação de brt nas proximidades, Barra de Guaratiba, com integração paga com um ônibus. Há uma parada de ônibus (são no máximo 15 minutos da estação do BRT) quase em frente ao sitio.
O sítio de Burle Marx é um exemplo de como o serviço público pode funcionar e muito bem.As visitas devem ser agendadas pelo telefone 21-2410.1412 ou pelo e-mail srbm@iphan.gov.br. As visitas acontecem de terça a sábado, são sempre guiadas por monitores locais e são realizadas em 2 horários: 09h30min e 13h30min, durando 90 minutos aproximadamente.
O ingresso custa 10 reais e há meia entrada para estudantes, crianças e adultos a partir de 60 anos. O acesso é fácil: há uma estação de brt nas proximidades, Barra de Guaratiba, com integração paga com um ônibus. Há uma parada de ônibus (são no máximo 15 minutos da estação do BRT) quase em frente ao sitio.
Optei por um Uber: custou 38 reais da Barra até o local. Fiz minha reserva por telefone e ao chegar, meu nome estava na porta e foi autorizado que o Uber me levasse até ao espaço de acolhimento ao visitante, com banheiros limpos, água filtrada gratuita e uma pequena loja. Infelizmente, a mesma não aceita cartão de crédito e poderia ter mais suvenires. Senti falta também de uma pequena lanchonete, que comercializasse lanches, que poderia ser uma receita adicional. Uma empresa privada faz a segurança e o staff é muito educado. O segurança Michel Xavier, que nos acolheu, foi muito prestativo, além de bem capacitado para a interação com o público, com um sorriso e de forma amigável, mencionando as facilidades do centro de atendimento.
As 13h35, iniciamos a visita com a monitora Livia, extremamente educada, falando num tom de voz muito bom e nos dando muitas informações. Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo em 1909 mas morou quase toda a vida no Rio de Janeiro. Foi em 1949, que Burle Marx comprou a casa e ali se instalou até 1994, quando faleceu. A propriedade foi doada ao IPHAN-Instituto do Patrimônio histórico e Artístico Nacional, órgão federal, subordinado ao Ministério da Cultura, que a gerencia.
Fiquei encantado com a beleza do local: numa área de 405.000 m2, está reunida uma das mais importantes coleções de plantas tropicais e subtrocais existentes no mundo. Tudo é muito limpo, embora falte sinalização interna, inclusive no acervo. Além dos jardins, é possível visitar a casa do famoso paisagista, pintor e escultor, a capela e o atelier, onde são realizados concertos musicais. A capela funciona para missas, casamentos e batizados e a famosa procissão de Santo Antônio, no dia 13 de junho.
Respiramos cultura, natureza e gentileza durante a visita. A última parte é a descida de uma escada que nos permite um contato direto com a natureza. Recomendo roupas confortáveis, tenis e repelente. Ninguém em sã consciência que visita o Rio pode deixar de conhecer o sítio, que tem um a serie de arte e artesanato,"objetos de emoções poéticas", como dizia Burle Marx.
Chamei um Uber, que rapidamente chegou e me levou para a Pedra do Telégrafo. Aliás, para a praça principal de Guaratiba, onde peguei um mototaxi, que me acompanhou durante toda a trilha, pois era minha primeira vez e cobrou 50 reais, o que achei muito justo.
A caminhada dura aproximadamente 1 hora e deve ser feita com calçado confortável, roupas informais-digo bermuda, short e uma garrafa de água mineral. A subida é cansativa e em alguns momentos ingrime. Ao longo da mesma, se descortina cenários de uma beleza única e embora não haja sinalização adequada, nem bancos para descanso, vimos a venda de água e refrigerantes em dois pontos. O grande desafio é chegar a Pedra do Telégrafo.
Ali você poderá apreciar uma visão panorâmica das praias da região e tirar fotos pendurado na Pedra, sem risco nenhum... Há um fotógrafo local, que tira fotos e envia posteriormente por 50 reais. Em alguns momentos e dias, há uma fila longa e demorada (pode demorar quase 2 horas para a famosa foto pendurado).
A descida foi mais rápida e me dei conta que apesar de tudo, moro numa cidade abençoada e tão linda, que nos deixa perplexo diante de uma descoberta, que se aprimorada poderá ser um incentivo de melhoria de qualidade, para a comunidade local.