Não há nada melhor do que sair às vezes,para passear, com a possibilidade de incluir novas experiências não previstas e que podem nos surpreender.Estou acostumado a que cada vez que saio para fotografar seja diferente e me traga alegria,paz e percepção positiva da vida.No último sábado,a ideia era vivenciar o porto maravilha mas pasmem,que ao sair do tunel Marcelo Alencar,me deparei com o Museu Histórico Nacional.Ele ,que ficara fechado durante toda a pandemia,finalmente abriu parte de seu acervo,na primeira semana de setembro.
Situado na praça Marechal Ancora,o museu federal é um dos legados da história brasileira.Tem estacionamento,cumpre todos os protocolos de segurança,inclusive exigindo o passaporte da vacina e com muito profissionalismo.A atendente da recepção,embora estivesse sozinha foi rápida e solicita.As áreas abertas ao público são a exposição de transportes "Do móvel ao automóvel",que nos leva a um passeio pelos transportes terrestres,de tração humana e animal,a belíssima exposição 150 Granado Rio de Janeiro,com a recepção fantástica do Vitor,que nos mostrou várias possibilidades de interação,inclusive sentir os cheiros das fragâncias em um aparelho,apesar da máscara.As áreas externas como o pátio dos canhões está muito bem cuidada .Os banheiros limpos,alcool gel para higienização das mãos e uma loja.Senti falta de um espaço gastronômico ,que pode ser uma fonte de receita adicional .Não há cobrança de ingresso e num primeiro momento,fica aberto de quinta a sabado,das 10 h às 16h,sem necessidade de agendamento.
Next stop ,como diz um amigo de longa data é a Cinelândia.Um local para contemplar a parte externa do Teatro Municipal,da Biblioteca Nacional e da Câmara dos Vereadores.Apesar de estar com minha máquina fotográfica,me sinto seguro com a presença de uma viatura da policia militar com 2 agentes.Fico triste em ver o Amarelinho fechado mas um restaurante ao lado,que serve refeições e drinks está aberto.
Prosseguimos para a Praça Mauá,que era o local inicial de meu passeio.Deixamos o carro estacionado num estacionamento,que cobra vinte reais.Tento me aproximar do MAR.Diferente,do MHN,há uma fila com aglomeração,sem nenhum distanciamento e várias pessoas ,sem máscara.Não é o local indicado,para uma cidade que ainda vive uma pandemia,embora a vacinação progrida .Aqui,temos um pouco da diversidade cultural carioca,com crianças brincando,um grupo dançando,casais sentados contemplando o mar e raros turistas nacionais e internacionais.Ver a área recuperada ,limpa,policiada e passear pela street art de Eduardo Kobra faz bem ao coração .Os painéis lindíssimos pintados criam um museu a céu aberto.
Em alguns locais,vejo o projeto Segurança Presente mas devo confessar que poderia estar melhor dimensionado,por todo o centro.Há uma poulação de rua,que se instalou em plena cidade,inclusive com tendas para dormir,mini cozinhas e roupas secando.Dá um certo receio....
O retorno para casa,já que moro na barra é pela zona sul.Fico estarrecido ao ver uns três restaurantes em Copa e Ipanema,que parecem viver num outro mundo ,com mesas sem nenhum distanciamento e todo mundo sem proteção.Falta fiscalização e não é o momento de flexibilizar eventos.Prefeito Eduardo Paes,faço aqui um apelo para esperar um pouco mais e rever os horários da Olegário Maciel ,onde tambem, se vive um clima COVID FREE.
Chego em casa por volta de 18 h30min.Foram 6 horas de passeio no confortavel carro ,do Sylvio Queiroz,que faz uber ,acompanha passeios e nos deixa tranquilos pelos cuidados que tem.