18/08/2024

Uma manhã na Floresta da Tijuca

 Domingo ensolarado de inverno.Acordo bem cedo,para um dia de descanso e resolvo fazer um passeio na Natureza carioca.Logo,chamo um uber que me deixa,na porta principal do Parque Nacional da Tijuca(praça Afonso Viseu-Alto da Boavista).Vou matar as saudades das caminhadas que aqui faço ,pelo menos 4 vezes ao ano.

Logo,estipulo o pequeno roteiro de hoje:Cascatinha Taunay e Capela Mayrink,assim como arredores.São aproximadamente 90 minutos de camihada ,ida e volta,com as paradas para fotografar.Cada passo me faz enxergar a exuberância da natureza,a possibilidade das trilhas e como registrar cada momento.Minha máquina e meu celular vão ser meus instrumentos de Trabalho.

A Cascatinha Taunay,a primeira parada obrigatória é a maior queda d'água do Parque.Seu nome é uma homenagem a Nicolas Antoine Taunay,artista francês que veio para o Brasil,para criar uma Academia de Artes ,no Brasil,na época da família Real.A paixão do artista foi tão grande,que adquiriu uma propriedade ao lado da cascatinha.A força das águas depende da estação do ano mas hoje,o espetáculo permitiu bonitas fotos ,de vários ângulos.

Sigo caminhando para a Capela Mayrink,que mais uma vez está fechada ,só podendo ser apreciada por fora.A capela cor de rosa foi construída pelo Visconde Alves Souto,titular da Fazenda Boa Vista.Já tive a ocasião de visitar o interior,onde no altar há réplicas de telas de Cândido Portinari.Nos arredores,há umpequeno parque infantil,um local para piqueniques atravessados por uma ponte que nos faz mergulhar numa abundância de plantas.

Me dirijo,então para a porta principal.No caminho,encontro famílias de quatis,que parecem domesticados pois se deixam fotografar e se aproximam dos visitantes.Logo,chego na porta principal e uma gentil segurança uniformizada me pergunta se eu havia perdido algo.Não sabia mas logo penso na carteira que poderia ter caído do bolso ou da mochila,quando retirei minha camera fotografica.Ela logo pergunta se meu nome é Bayard e me entrega.Não podem imaginar minha alegria,todos meus documentos e alguns cartões de crédito e débito.Que gesto bonito e solidario em devolver o objeto que tinha 650 reais dentro.

Dali,sigo para tomar café da manhã,no bar da Pracinha.O café da manhã para 2 pessoas é farto e o serviço muito bom.Uma das colaboradoras inclusive me traz um produto para braços e pernas para me proteger dos mosquitos.

Hora de chamar o uber e voltar para casa.Que manhã repleta de alegrias e respeito por uma natureza e um local bem cuidado e seguro..