17/04/2015

Fazenda São João da Barra-Vale do café-Rio de Janeiro

Ontem,visitei mais uma fazenda do Vale do café:a São João da Barra,que pertence ao pecuarista,de origem holandesa,Rogério Van Rybroek,que também é vice-presidente do Preservale,o Instituto que congrega as fazendas do Vale do café,no estado do Rio de Janeiro.
Como sempre,me desloco em transporte publico e me dirigi para a Rodoviária Novo Rio,para pegar o ônibus das 07h30min,para Miguel Pereira.A referida fazenda de 1830,que foi restaurada pelo próprio Rogério fica em três municípios:Paulo de Frontin,Miguel Pereira e Vassouras.Ela é resultado da fusão de 16 fazendas e ainda é produtiva,um dos grandes diferenciais.
A primeira parte da viagem foi até Governador Portella,distrito de Miguel Pereira,onde o ônibus me deixou.Como não havia tomado café da manhã,fiz um lanche no supermercado do distrito e comprei um queijo da marca Manoel Borges da região.
Para chegar a fazenda, é preciso tomar um taxi,que custa 40 reais.Normalmente,basta informar que deseja se deslocar para a fazenda do Rogério,que desenvolve importante trabalho social na sua propriedade,com uma escola,posto de saúde,recuperação de ´presidiários e até aulas de inglês ministradas gratuitamente por sua filha,Patricia,aos sábados.
Rogério e sua mulher gostam de receber pessoalmente os visitantes e foi o que aconteceu.A propriedade só recebe mediante agendamento através dos telefones 24-24682029/2190 ou 21-22395823.A visita com lanche custa 35 reais e com almoço e vinho 75 reais.O almoço é servido em porcelana brasonada,copos de cristal e talheres de prata.O menu,su´pervisionado pela própria mulher de Rogério é de um requinte único.As visitas só são oferecidas para grupos e no caso de grupos maiores,Rogério usa o conceituado guia de turismo,Milton Teixeira.
A construção do acervo interno foi feita por Rogério e familiares ao longo das inúmeras viagens ao exteriore participação em leilões.Há documentos como certidão de nascimento de escravos gêmeos,cartas de alforria e assinados por D.Pedro,que tem uma foto,num dos cômodos da casa.
A casa é dividida em duas partes:a da visitação e a privada de Rogério.Não se pode fotografar o interior da casa.
Em plena quinta-feira,no meio da manhjã,não se via um pingo de pó na residência e o mobiliário e enfeites de um glamour especial brilhavam.Rogério,muito desenvolto foi apresentando as diversas salas abertas para visitação e explicando cada uma das peças,sua importância,além das obras de arte e a linda capela.
A fazenda não recebe para hospedagem mas deve ser incluída em todo roteiro dop Vale do café.Achei que o grande diferencial foi a visita ser conduzida por Rogério,também dono da waterproof,que hoje só tem franquiase que fez uma revolução na indústria dos relógios.O projeto de suistentabilidade faz parte do dia a dia da propriedade,com um informe para os 42 colaboradores de como um cigarrom ou papel lançado demora para ser recuperado.
Voltei por volta de 15 horas com o mesmo taxi que foi me buscar e resovi viver uma viagem ferroviária com o trem saqindo de Japeri,com ar condicionado,local para carregar celular e vazio no horário vespertino.Desci em Madureira e peguei o BRT expresso para a Barra,tudo em menos de 2 horas e com a sensação de que existem ainda homens que desejam resgatar a história do país e desenvolver um trabalho social.